terça-feira, dezembro 29, 2009

Por Arthur Bretas

Humanidade


 Eu queria ser poeta

Eu queria ser poeta
pra poder encontrar nos versos escritos
a liberdade que meus sentimentos tanto anseiam.
Eu queria poder rabiscar o meu ódio
desenhar e delinear com toda sutileza os meus amores.
Eu queria... mas eu não sou poeta
E por isso o meu ódio é reguardado,
e meus amores suprimidos no meu interior
de uma maneira na qual eu sinto que vou morrendo aos poucos, lentamente.
Eu queria ser poeta!

segunda-feira, dezembro 14, 2009

A força não está na forma que você molda a vida à sua vontade, mas sim como você se molda à vida

Humanidade

Hoje, peguei-me analizando o quanto as pessoas se enganam
tudo porque li no perfil de alguem a seguinte frase "usoo mesmo roupas sem combinar,poois combinar é para os fracos..os fortes mesmo usαm o qe veêm pelα frente, e se combinαr..trocαm ", então perguntei-a  se consederava-se forte
ainda nao obitive a resposta , mas tudo bem ,tenho uma opiniao formada quanto a isto. Para expressá-la escrevi isso a partir da minha indagação de noque consiste a força da vida:



Força da vida



Não devemos ser fracos
não devemos permitirmos sermos fracos
porque com a beleza da vida
e o seu aroma suave
vem agregado os problemas
e as aflições de cada dia
não podemos perder para eles
pois se perdemos
perdemos o melhor da vida.
No entanto não devemos ser fortes
não devemos permitirmos sermos fortes
porque os fortes quebram oque é frágil
os fortes se vangloriam em sua força
e nela ficam cegos
tão cegos que nao veem mais a beleza da vida
e não sentem mais o seu aroma suave.
Creio que devamos ser resistentes,
apenas aos problemas e aflições de cada dia,
e sim flexíveis a beleza e ao suave aroma da vida
assim não perderemos o melhor da vida.

creio que nisso consista a verdadeira força da vida

quinta-feira, novembro 26, 2009






Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se


A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.

sexta-feira, novembro 20, 2009

Parte indispensável a um ser

Humanidade










 Gostaria de lhes contar algo que acontecera comigo

No dia 14 de novembro de 2009, pela noite, fui a uma feira do colégio de umas amigas minhas. Elas dançaram na feira, por isso me chamaram.
Gostei muito da feira, no entanto, oque me chamou a atenção foi oque aaconteceu ao término dela.
Sentei-me, na entrada do local onde fora realizada, com os meus amigos e conversamos por um bom tempo, até que uma senhora passou por nós carregando umas cadeiras que foram utilazadas.
Por um instante pensei ( é miserável saber que ainda pensei antes de ajudá-la). Levantei-me e ofereci ajuda a senhora. Peguei as cadeiras de suas mãos e a acompanhei ao seu carro.
Mas durante esse trajeto ele exclamou: "Ainda existe gente educada neste país!".
Nesse momento fiquei 'cheio', com  um sorriso de canto a canto do rosto.
Mas oque ela disse após que me deixou um pocuo sem jeito. Ela me disse que havia passado por várias pessoas, alguns até conhecidos, porém nenhuma delas a ajudou.
Eu, um garoto "neguin"( ela não me chamou de neguin), desconhecido fui o único a ajudar, e ela não parou por aí, chegou a dizer que as pessoas que não a ajudaram iriam "ver com ela".
Nesse momento fiquei calado, respirei fundo e soltei aquela frase clichê: "Não faça isso não! Não devemos pagar o mal com mal, e sim mal com bem."
Ela refletiu um pouco e concordou comigo.

Mas oque me intriga é o fato de, antes de mim, ninguém a ter ajudado.
É algo básico para a convivência em sociedade.
Até alguns animais são mais educados que nós "seres superiores".
Por exemplo, é oque acontece com os morcegos hematófagos, quando um não consegue alimento, por algo em torno de dois dias, um outro regojita parte do que conseguiu na boca do que foi infeliz.
E nós ainda consideramos os morcegos seres horripilantes, nojentos e o caralho a quatro.
Talvez devéssemos aprender um pouco mais com eles. Não vomitarmos na boca dos outros, mas sermos mais compassivos e irmãos,pois é isso que o somos.

quarta-feira, novembro 18, 2009

Prelúdio

Humanidade

aMAR

Eu quero um amor que seja fogo
mas que também seja água
quero um amor que seja voraz como a guerra
mas dentro de mim me tenha paz
quero um amor feito de carne
um amor que seja humano
não quero um amor temperado
quero é um amor que tenha doce
e que seja salgado
que horas seja revolto
e horas seja bonância
Eu quero um amor que seja intenso
que seja mar