sexta-feira, março 16, 2012

quinta-feira, maio 20, 2010

O tic tac do relógio AHA!

Humanidade

Hoje, dia 20 de maio do ano de 2010, em meu trabalho de todos os dias, atendi a uma pessoa
que se queixou comigo de seus problemas. Em meio a esta conversa ela disse-me o seguinte: "estou passando por um pedaço de vida!"
Há anos que eu não ouvia algo do tipo, dessas expressões do tempo de minha avó, mas comecei a refletir sobre ela e resolvi escrever.
Resolvi escrever sobre os espaços de tempo em nossa vida, sobre as dificuldades enfrentadas a cada dia. Mas creio que no fim deste texto, vou lê-lo e verei que não era nada doque eu queria escrever
e sim apenas o que meus dedos transferiam a uma tela ao deslizarem sobre o teclado do computador.
Pois bem, vamos lá.
Tentei me lembrar de alguns problemas que havia enfrentado, mas nada vinha a memória, creio que hoje não seja um bom dia para os problemas.(ainda bem)
Oque consegui foi simplismente focar meus pensamentos no texto, em letras e palavras.
De certa forma não foge a idéia de pasagem do tempo. Como todo tempo este tempo de dedicação a formação de idéias transcritas em frases passa.
E é nisto que consiste a vida, em sua sutil ou intensa viagem neste mundo onde coisas se tornam importantes pelo valor que as damos.
E talvez sejam exarcebados estes valores, mas não importa, coisas importam a cada um como cada qual.
E isto não evitará que o relógio continue com seu tic tac e suas GONDOLADAS que nos dispertam, devemos é aproveitar este momento de dispertação
para vivermos com fé em nós mesmos, com orgulho daquilo que nos tornamos, sem arrependimentos. Ainda que não sejamos quem sempre quisemos ser,
e não faz mal, vivemos mais de uma, podemos sempre recomeçar em algum ponto que nos leve a um novo embarque ou desembarque.
Creio que esteja ficando bem comum este texto, bem clichê mesmo, não é um tema que arranque suspiros de belas donzelas ou faça marmanjos mudaram sua rotina.
No entanto seja talvez uma forma de passar o tempo num pedaço da vida.

Éh, achu que ficou bom . =)

segunda-feira, janeiro 18, 2010

De olhos fechados


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Prefiro apenas a escuridão que há ao fechar meus olhos

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Onde o Tempo não há

Humanidade



Onde o tempo não há

Entre pensamentos, reflexões e algumas lembranças remotas da vida, os meus olhos encheram d'água.
Veio-me a memória oque eu já não fazia mais questão de lembrar
Os meus erros me atormentaram
Não foram poucos e nem agradáveis.
Desde o modo como perdi aquela garota ao ponto de críticas mal embasadas à sociedade
Lembrei-me também das discursões com meus amigos sobre alguns assuntos
no entanto, no final das contas, eram apenas para me autoafirmar
dizer que sei alguma coisa, dizer que tenho algum conhecimento
Fiz da maneira errada, fui estúpido
Fui egocêntrico ( um negão egocentrico)
Preciso me calar.
Acabei me perdendo num caminho que não sabia onde iria me levar
Sei que a estrada que percorro não tem tijolos de ouro
Nem um rio de cristal ao lado
Muito menos era asfaltada
Meus pés, em certo momento, incomodaram-me com uma dor, caí-me ao chão
Já estava cansado de caminhar, queria apenas descansar, dar uma folga para o meu corpo e mente
Descansar das discursões, das indagações. Talvez não enchergar o mundo como ele é, cruel e impiedoso. Preciso de um pouco de fantasia.
Pedir folga da luz do Sol, quem sabe também da escuridão da noite.
Apenas estar, apenas voar, plainar em meio a algo que não há.
Preciso de um tempo onde o tempo não exista mais.
Para depois poder me levantar e continuar neste caminho que não sei onde irá me levar
mas desejo apenas que me leve onde eu possa, no fim, me encontrar de black power e de cabeça raspada.
e poder dizer que este sou o 'eu' que eu sempre quiz ser.



terça-feira, dezembro 29, 2009

Por Arthur Bretas

Humanidade


 Eu queria ser poeta

Eu queria ser poeta
pra poder encontrar nos versos escritos
a liberdade que meus sentimentos tanto anseiam.
Eu queria poder rabiscar o meu ódio
desenhar e delinear com toda sutileza os meus amores.
Eu queria... mas eu não sou poeta
E por isso o meu ódio é reguardado,
e meus amores suprimidos no meu interior
de uma maneira na qual eu sinto que vou morrendo aos poucos, lentamente.
Eu queria ser poeta!

segunda-feira, dezembro 14, 2009

A força não está na forma que você molda a vida à sua vontade, mas sim como você se molda à vida

Humanidade

Hoje, peguei-me analizando o quanto as pessoas se enganam
tudo porque li no perfil de alguem a seguinte frase "usoo mesmo roupas sem combinar,poois combinar é para os fracos..os fortes mesmo usαm o qe veêm pelα frente, e se combinαr..trocαm ", então perguntei-a  se consederava-se forte
ainda nao obitive a resposta , mas tudo bem ,tenho uma opiniao formada quanto a isto. Para expressá-la escrevi isso a partir da minha indagação de noque consiste a força da vida:



Força da vida



Não devemos ser fracos
não devemos permitirmos sermos fracos
porque com a beleza da vida
e o seu aroma suave
vem agregado os problemas
e as aflições de cada dia
não podemos perder para eles
pois se perdemos
perdemos o melhor da vida.
No entanto não devemos ser fortes
não devemos permitirmos sermos fortes
porque os fortes quebram oque é frágil
os fortes se vangloriam em sua força
e nela ficam cegos
tão cegos que nao veem mais a beleza da vida
e não sentem mais o seu aroma suave.
Creio que devamos ser resistentes,
apenas aos problemas e aflições de cada dia,
e sim flexíveis a beleza e ao suave aroma da vida
assim não perderemos o melhor da vida.

creio que nisso consista a verdadeira força da vida

quinta-feira, novembro 26, 2009






Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se


A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.